A obsolescência programada

Quando teu avô ou tua avó disser que “antigamente as coisas duravam mais”, leva-os a sério. Não penses que é “papo de velho”.

Afinal, qual o produto mais antigo na tua casa? Quantos tem mais de dez anos? Provavelmente dá para contar nos dedos.

Isso se chama “obsolescência programada”. Ou seja: as coisas são feitas para estragar. Quando poderiam durar muito mais – e serem consertadas quando pifassem. Mas hoje em dia, quando a tua impressora ou o teu celular param de funcionar, dificilmente vale a pena arrumar. O conserto sai tão caro que é mais barato comprar um aparelho novo.

Só que a obsolescência programada vai muito além de produtos serem feitos para estragarem logo e não poderem ser consertados. A publicidade seduz as pessoas a comprarem coisas “novas” e jogarem fora as “velhas” mesmo quando elas ainda estão boas. Para isso, mudam um pequeno detalhe num carro, ou numa camisa de time, ou num celular, e os vendem como se fossem “novidades”.

Assim, desta forma, se mantém girando a roda do consumismo…

É disso que trata o documentário abaixo. Vale muito a pena assistir.

6 comentários sobre “A obsolescência programada

  1. O sistema capitalista vive do consumismo e não do consumo. A lógica da concorrência desenfreada entre os empresários os leva a “inovar” o tempo todo e a “programar a obsolescência dos seus produtos”. E não têm como fugir disso porque se um não fizer, o concorrente fará e o levará a bancarrota.

    O desenvolvimento capitalista é insustentável. A moda atualmente é falar em “desenvolvimento sustentável” mas isso nos marcos do capitalismo é impossível.

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