Julho, mês que costuma representar o auge do inverno no Rio Grande do Sul, terminou com um friozinho que não representa o que ele realmente foi. Não sei de dados estatísticos quanto a isso, mas provavelmente foi o menos frio desde, pelo menos, 2017.
Se faltou cara de inverno justamente no mês que em outros anos foi o auge dele, também é verdade que o frio esteve mais presente do que eu aqui neste espaço. Tanto que fui escrever estas linhas já perto da meia-noite, quando julho já estava virando agosto.
Julho terminou tendo como destaque a quarta dose da vacina da covid-19, que tomei justamente no aniversário da primeira. Como boa “comemoração”, a dose fabricada na Fiocruz tal qual a que começou minha imunização em 7 de julho de 2021 me deu uma reaçãozinha, mas muito leve na comparação com a do ano passado: apenas um pouco de sonolência e dor no corpo que na manhã seguinte nem senti mais.
Algo que julho também não teve foi derrota do Grêmio, tal qual junho. Aliás, desde o começo de maio não sabemos o que é perder: não jogamos um futebol vistoso mas fazemos pontos, que afinal de contas é o que importa na Série B – penso que o fundamental é sair desse inferno.
Não prometo maior frequência de textos em agosto pois já faz oito anos que fracasso retumbantemente todas as vezes que digo “agora vou retomar a frequência de textos”. Pois infelizmente não vejo possibilidade de uma retomada da blogosfera como se tinha no final dos anos 2000 e no começo dos 2010. Sem leitores frequentes como naquela época, a motivação para escrever cai.