Um ano DAQUELE JOGO

A tarde de 2 de julho de 2010 teve sol e calor em Porto Alegre, situação bem diferente da verificada hoje. Também tinha futebol: no caso, eram as quartas-de-final da Copa do Mundo da África do Sul.

Começou com a eliminação do Brasil: 2 a 1 para a Holanda, de virada. Horas depois, veio o jogaço: Uruguai x Gana. O melhor que vi em uma Copa depois daquela de 1994, a maior de todas (e nem adianta me falarem de 1982, quando eu não tinha nem completado um ano!).

Qualquer que fosse o resultado, seria histórico. Desde 1970 o Uruguai não chegava às quartas-de-final de uma Copa (e também a uma semifinal). Já Gana poderia fazer história ao ser a primeira seleção africana a estar entre as quatro melhores do Mundial.

Sinto grande carinho pelo Uruguai, e queria ver a Celeste na semifinal. Mas ver uma seleção africana chegar lá não me deixaria triste. E parecia que a segunda opção era a que se confirmaria. Só que Gyan mandou no travessão, certamente causando enfartos em torcedores de ambos os países.

E a classificação do Uruguai veio de forma “maluca”: Sebástian “El Loco” Abreu, de cavadinha, converteu a ultima cobrança da série de pênaltis. No Grêmio ele não fazia dessas

Assisti ao jogo no antigo bar Ritrovo, na Rua da República, em companhia do Hélio Paz que, admirador do futebol africano, torcia por Gana. A maioria dos presentes era “uruguaia”, mas no final todos celebramos o futebol, que mais uma vez mostrava porque é tão apaixonante.

Publicidade