O Sol de Maio brilha mais forte

Em maio de 1810, teve início no Vice-Reinado do Rio da Prata o processo de emancipação política de seu território em relação à Espanha, numa série de acontecimentos que ficou conhecida como Revolução de Maio. Seguindo a “regra” das colônias espanholas na América, a independência resultou na fragmentação do território: o antigo Vice-Reinado correspondia em sua maior parte à atual Argentina, mas também o integravam partes de Brasil, Chile e Peru, além da totalidade dos atuais Bolívia, Paraguai e Uruguai.

A Revolução de Maio é lembrada nas bandeiras nacionais de Argentina e Uruguai, que contêm o chamado “Sol de Maio”, emblema inspirado no deus do sol inca, Inti. Também faz referência à Revolução um dos pontos turísticos mais visitados de Buenos Aires, a Praça de Maio – que é também o centro da vida política argentina, visto que nela se encontra a Casa Rosada, sede do governo.

Durante o Século XX a Argentina passou por vários golpes de Estado. O último deles se deu em 24 de março de 1976, depondo a presidenta Isabelita Perón e instalando no governo uma junta militar chefiada pelo general Jorge Rafael Videla, que a partir do dia 29 se tornaria presidente de facto até 1981. Seria apenas um golpe e uma ditadura a mais no país e na América do Sul, não fosse um detalhe: aquele 24 de março de 1976 dava início a um regime que se autodenominou “Processo de Reorganização Nacional”, mas que na prática consistiu no mais sangrento período da história argentina. Em apenas sete anos (1976-1983), cerca de 30 mil pessoas foram mortas ou desaparecidas em nome do “combate ao comunismo”, das maneiras mais horripilantes possíveis: desde a tortura pura e simples, até os atrozes “voos da morte”, nos quais os prisioneiros eram jogados de aviões ao mar (muitas vezes ainda com vida).

A falta de informações sobre o paradeiro de filhos e netos levou muitas de suas mães e avós a se unirem com o intuito de exigir notícias acerca deles. Desejavam uma audiência com Videla, mas não bastava falar com o ditador: era preciso chamar a atenção de alguma maneira. Em 30 de abril de 1977, decidiram reunir-se na Praça de Maio, defronte à Casa Rosada; a polícia ordenou que “circulassem”, então passaram a andar em círculos ao redor da Pirâmide de Maio, no centro da praça, todas as quintas-feiras. Para se reconhecerem, cobriam os cabelos com um pano branco, que acabou se tornando um símbolo das Mães e das Avós da Praça de Maio.

O regime não demorou a reagir, e ainda em 1977 as primeiras mães foram sequestradas e nunca mais se teve notícias delas. Porém, isso não intimidou as demais; e em 1978, sua luta tornou-se conhecida internacionalmente graças à grande presença de jornalistas estrangeiros para a cobertura da Copa do Mundo, aos quais denunciaram as violações de direitos humanos que aconteciam na Argentina. Até hoje, as manifestações das quintas-feiras acontecem na Praça de Maio, para que os argentinos jamais esqueçam aqueles infames anos. E também porque para muitas mães e avós a ditadura ainda não acabou, pois ainda não sabem o paradeiro de seus filhos, e muitos dos filhos de desaparecidos não conhecem suas verdadeiras identidades por terem sido roubados de seus pais biológicos e entregues a orfanatos ou adotados por famílias de agentes da repressão.

Porém, na Argentina a atrocidade não ficou totalmente impune, ao contrário do que acontece no Brasil. Por aqui os torturadores seguem livres, e todos os nossos ditadores morreram sem jamais terem chegado perto do banco dos réus. Já do outro lado da fronteira, até mesmo os ditadores foram parar atrás das grades.

Foi lá, na cadeia, que morreu Jorge Rafael Videla, condenado à prisão perpétua. Deixou a vida em maio, o mês que empresta seu nome ao movimento revolucionário que em 1810 marcou o início do processo de independência política da Argentina. Revolução homenageada em uma praça na qual não consigo pensar sem que me venha à cabeça a imagem daquelas bravas mulheres que não desistem do que a maioria já teria desistido há muito tempo: a Praça de Maio é, cada vez mais, também das Mães e das Avós.

E o Sol de Maio brilha na bandeira argentina, lembrando 1810. Mas agora brilhará mais forte para homenagear um outro maio, o de 2013, no qual findou a existência do homem que jogou a Argentina nas trevas.

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30 anos sem Garrincha

Garrincha

Algum de seus muitos irmãos batizou-o de Garrincha, que é o nome de um passarinho inútil e feio. Quando começou a jogar futebol, os médicos o desenganaram: diagnosticaram que aquele anormal nunca chegaria a ser um esportista. Era um pobre resto de fome e de poliomielite, burro e manco, com um cérebro infantil, uma coluna vertebral em S e as duas pernas tortas para o mesmo lado.

Nunca houve um ponta direita como ele. No Mundial de 58, foi o melhor em sua posição. No Mundial de 62, o melhor jogador do campeonato. Mas ao longo de seus anos nos campos, Garrincha foi além: ele foi o homem que deu mais alegria em toda a história do futebol.

Quando ele estava lá, o campo era um picadeiro de circo; a bola, um bicho amestrado; a partida, um convite à festa. Garrincha não deixava que lhe tomassem a bola, menino defendendo sua mascote, e a bola e ele faziam diabruras que matavam as pessoas de riso: ele saltava sobre ela, ela pulava sobre ele, ela se escondia, ele escapava, ela o expulsava, ela o perseguia. No caminho, os adversários trombavam entre si, enredavam nas próprias pernas, mareavam, caíam sentados.

Garrincha exercia suas picardias de malandro na lateral do campo, no lado direito, longe do centro: criado nos subúrbios, jogava nos subúrbios. Jogava para um time chamado Botafogo, e esse era ele: o Botafogo que incendiava os estádios, louco por cachaça e por tudo que ardesse, o que fugia das concentrações, pulando pela janela, porque dos terrenos baldios longínquos o chamava alguma bola que pedia para ser jogada, alguma música que exigia ser dançada, alguma mulher que queria ser beijada.

Um vencedor? Um perdedor com boa sorte. E a boa sorte não dura. Bem dizem no Brasil que se merda tivesse valor, os pobres nasceriam sem cu.

Garrincha morreu sua morte: pobre, bêbado e sozinho.

(Eduardo Galeano. Futebol ao Sol e à Sombra. Porto Alegre: L&PM, 2002, p. 118-119.)

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Suécia, junho de 1958. Após estrear na Copa do Mundo com vitória de 3 a 0 sobre a Áustria, o Brasil ficou no 0 a 0 contra a Inglaterra. Na última rodada, teria pela frente a União Soviética: apesar de estreante em Copas, tinha Lev Yashin no gol (um dos maiores goleiros de todos os tempos), vinha badalada pela medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Melbourne (1956) e, dizia-se, jogava um “futebol científico”. Se o Brasil perdesse para a URSS e a Inglaterra vencesse a Áustria, estaria eliminado.

A má atuação contra a Inglaterra, somada ao risco de eliminação em caso de derrota, motivou o técnico Vicente Feola a mexer no time para o jogo contra a URSS: saíram Joel, Mazzola e Dino Sani para a entrada de Garrincha, Pelé e Zito. (Por muitos anos se disse que os jogadores teriam procurado o técnico e sugerido as mudanças, fato negado por Zito.)

Na preleção, Feola mostrava como o time deveria se postar para vencer o “futebol científico” dos soviéticos. Foi quando Garrincha manifestou sua curiosidade: “já combinaram com os russos?” – sim, pelo que o técnico dizia seria muito fácil, parecia estar combinado com o adversário… Uma amostra do temperamento um tanto ingênuo que caracterizava o “anjo das pernas tortas”. (Diz-se que quando chegou ao Botafogo para fazer um teste, ninguém acreditava que poderia jogar futebol, até ele dar um drible desconcertante em Nílton Santos, melhor jogador do time – após o lance, o próprio Nílton teria dito “contratem ele agora”.)

Porém, Mané Garrincha não precisava combinar com ninguém. Como “cartão de visitas”, entortou os soviéticos e meteu uma bola na trave de Yashin logo no começo do jogo. Com dois gols de Vavá, o Brasil venceu por 2 a 0 e arrancou para a conquista de sua primeira Copa do Mundo.

Com Pelé e Garrincha jogando juntos, “derrota” foi uma palavra inexistente no dicionário da Seleção Brasileira. Tanto que em 1966 o Brasil caiu na primeira fase da Copa da Inglaterra após uma preparação muito bagunçada, mas na estreia venceu a Bulgária por 2 a 0 – justamente a última partida em que Pelé e Garrincha jogaram juntos. Nos jogos seguintes, duas derrotas por 3 a 1 para Hungria (única vez que a Seleção perdeu com Garrincha) e Portugal eliminaram o Brasil do Mundial.

No Mundial do Chile, em 1962, Pelé se machucou no segundo jogo, contra a Tchecoslováquia. Mau sinal para o Brasil? Não, pois Garrincha estava com tudo. A Copa de 1962 foi sua. Na semifinal contra os donos da casa, motivou o jornal chileno El Mercurio a perguntar de que planeta teria vindo aquele gênio com duas pernas tortas para o mesmo lado.

Caçado pelos chilenos, acabou expulso ao revidar um pontapé, mas foi liberado pela FIFA para jogar a final contra a Tchecoslováquia (diz-se que a liberação se deveu ao temor de que uma seleção do “bloco soviético” ganhasse a Copa). Nada que manche tudo o que Mané fez naquele Mundial – até porque, com febre de quase 40°C, Garrincha não jogou contra os tchecos o mesmo futebol que já tinha mostrado antes.

Porém, a lenta decadência começou pouco tempo depois da Copa de 1962. Aos hábitos de fugir das concentrações e beber demais (tolerados porque ele barbarizava em campo), somou-se um problema nos joelhos, cuja recuperação não evoluía justamente porque Garrincha não se cuidava. Acabou dispensado pelo Botafogo no final de 1965, foi para o Corinthians e, depois, teve passagens rápidas por vários clubes, sem jogar o mesmo futebol que o consagrara.

Garrincha acabou vitimado por uma cirrose hepática em 20 de janeiro de 1983, fruto de seu excessivo consumo de álcool.

O passado não volta, mas pode servir de inspiração

Vez que outra, sou tomado pela nostalgia. Nada mais normal no ser humano do que, em um dia ruim, desejar muito que o tempo volte apenas para reviver dias mais felizes.

Depois a nostalgia passa, e percebo que é impossível voltar no tempo. Não tem jeito: o passado literalmente passou, e se o presente é ruim, que se faça algo para que o futuro seja melhor.

Porém, isso não quer dizer que o passado deva simplesmente ser jogado em “um canto” da memória (aliás, se eu concordasse com isso deveriam cassar meu diploma de História). Ele precisa ser relembrado, tanto em seus aspectos bons como nos ruins: as coisas boas podem muito bem servir de inspiração na construção do tão sonhado futuro melhor, já as ruins devem ser recordadas para que não cometamos erros semelhantes.

Os parágrafos acima se devem à eleição de hoje no Grêmio, na qual tenho três opções: o presente, o passado errado, e o passado nostálgico.

O presente do qual falo, obviamente, é Paulo Odone. É preciso ser extremamente desonesto para dizer que ele é um dos piores presidentes que o Grêmio teve: quem acha isso, não sabe o completo fracasso que foram as gestões de Flávio Obino, Rafael Bandeira dos Santos, e mesmo a de Cacalo (foi um grande vice de futebol, mas como presidente ganhou apenas um título, a Copa do Brasil de 1997, ainda com o time de 1996). Sem contar José Alberto Guerreiro, que até ganhou a Copa do Brasil de 2001, mas deixou o clube endividado, à beira da falência. Já Odone assumiu no pior momento da história do Grêmio (no início de 2005 o Tricolor estava rebaixado e afundado em dívidas até a testa) e, não se pode negar, conseguiu tirar o clube do inferno, embora não o tenha posto no paraíso, como dizem: boa parte da dívida com o condomínio de credores (uma boa iniciativa de Odone) foi quitada no biênio 2009-2010, ou seja, quando Duda Kroeff era presidente.

Porém, vem sendo muito repetida a afirmação de que só o Odone quis assumir a bronca. Não é verdade: em 2004 houve eleição para presidente do Grêmio e Odone não foi candidato único, teve de enfrentar Adalberto Preis e Antônio Vicente Martins – inclusive, foi a primeira vez em que os sócios foram chamados a elegerem o presidente e eles escolheram Odone.

Outro fato é que o estilo de Odone não me agrada nem um pouco. Não me esqueço de suas entrevistas após derrotas do Grêmio, quando para fugir do assunto ele falava de Arena, imortalidade, Batalha dos Aflitos… Sem contar o fiasco daquela negociação com Ronaldinho.

Assim, se não me agrada o presente, me restam duas opções ligadas ao passado. A primeira, é a de Homero Bellini Júnior, que é do mesmo movimento político de Guerreiro e era vice jurídico do Grêmio em 2001, quando Ronaldinho saiu praticamente de graça do clube. Ou seja, posso até estar sendo injusto com Bellini (que nunca foi presidente, ao contrário de Odone e Koff, que assim podem ter melhor analisados seus defeitos e qualidades), mas ele representa o “passado errado” do qual falo.

Assim, prefiro ficar com o “passado nostálgico”, que obviamente atende pelo nome de Fábio André Koff. Trata-se do presidente mais vitorioso da história do Grêmio (que, vale lembrar, não começou em 2005): com Koff, o Tricolor comemorou títulos, e não vagas. Mesmo que a classificação para a Libertadores de 1983 tenha vindo com um vice-campeonato (no Campeonato Brasileiro de 1982), o Grêmio não se contentou em comemorar a vaga, e tratou de ganhar a América e, depois, o Mundo. Então Koff saiu e voltou em 1993, para reerguer o Grêmio que voltava da Série B: ganhou a Copa do Brasil de 1994, a Libertadores de 1995 (assim foi ao Mundial e perdeu nos pênaltis para o timaço do Ajax), e se despediu da presidência com a conquista do Campeonato Brasileiro de 1996.

Porém, votar em Koff não é mero pensamento mágico, do tipo “voltar a 1995” – até porque, como já disse, o passado não volta. Nem é votar “pelo fim do projeto Arena”, como alguns dizem: na chapa de Koff está Adalberto Preis, presidente da Grêmio Empreendimentos (responsável pela Arena) durante a gestão de Duda Kroeff – vale lembrar que a obra começou em 2010, ou seja, com Kroeff e Preis.

Voto em Koff também porque não suporto mentiras. Muitas li (em panfletos apócrifos) e ouvi: além da tolice de que ele iria “acabar com a Arena”, também vieram com o papo de que ele “abandonou o Grêmio”, quando a verdade é que ele ajudou muito o clube – clique aqui e leia o item 3. (E é bom lembrar que Odone se licenciou da presidência para concorrer a deputado estadual em 2006: por que ninguém se queixa de seu “abandono”?)

E quanto a Fábio Koff “ter ajudado Fernando Carvalho”… Sinceramente, não vejo motivos para ficarmos tão bravos, tão “amargos”. Pelo contrário, é uma flauta a mais que podemos tocar em nossos rivais: sozinhos, eles não ganham nada!

Aliás, era o que acontecia naqueles anos inesquecíveis de Koff à frente do Grêmio: enquanto eles se matavam por uma vaguinha nas finais dos campeonatos que jogavam, nós levantávamos taças. O ano de 1995, por exemplo, foi um dos mais sensacionais que tive: além da turma do colégio, foi muito marcante aquela Libertadores que se somou à de 1983 e a muitas outras taças que o Tricolor ganhou com Fábio Koff na presidência.

Árbitro irregular

Há exatos 29 anos, o futebol brasileiro vivia um momento histórico.

Na tarde daquele domingo, 9 de outubro de 1983, Santos e Palmeiras se enfrentavam no Morumbi, em partida válida pelo Campeonato Paulista. O Peixe vencia por 2 a 1, mas cedeu o empate já nos acréscimos do segundo tempo. Só que o “heroi” palmeirense naquele jogo não foi nenhum de seus jogadores, e sim o árbitro José de Assis Aragão: a bola bateu no juiz, que como todo artilheiro estava “no lugar certo, na hora certa”. O Santos reclamou muito da validação do gol que, como mostram as imagens, foi irregular.

“Mas tu não conheces as regras do futebol, não sabes que o juiz é neutro?”, perguntará alguém. Sei sim. Tanto que em situações normais o gol é legal: se o árbitro chutar a bola da intermediária e ela entrar, é gol.

Porém, não foi o caso deste lance. Como se vê desde o começo da jogada, Aragão está na linha de fundo. E quando o palmeirense Jorginho dá o chute que bateria no juiz e entraria, não há mais nenhum jogador do Santos à frente do árbitro, só um na mesma linha.

Ou seja, Aragão estava impedido. E por isso, deveria ter anulado seu gol…

Yuri Gagarin já sabia

Em 12 de abril de 1961, Yuri Gagarin foi o primeiro ser humano a viajar pelo espaço sideral. Lá, ele disse sua famosa frase:

A Terra é azul e eu não vejo nenhum deus daqui de cima.

O Cão Uivador divulga, com exclusividade, o que nenhum veículo de mídia NO MUNDO INTEIRO jamais mostrou: uma foto da Terra tirada por Gagarin naquela histórica viagem.

E o cosmonauta soviético também estava certo, 22 anos e 8 meses antes, quanto a não haver nenhum deus lá em cima

Ronaldinho jamais será Renato

Confesso já estar com nojo desta negociação com Ronaldinho. Fosse eu o presidente do Grêmio, já tinha mandado ele e seu empresário-irmão irem pastar – e já que o negócio é mídia, teria convocado uma coletiva para dizer isso.

Como pessoa, gosto mais de Maradona do que de Pelé, mas ontem o Rei falou muito bem: “se o Ronaldinho ama o Grêmio, podia jogar lá de graça” – em 1974, Pelé abriu mão de receber salários do Santos, que enfrentava crise financeira.

Ora, Ronaldinho é milionário. MILIONÁRIO. Se tem algo que ele não precisa, é receber salário astronômico. Bastaria um acordo para que recebesse parte dos lucros decorrentes das vendas de produtos relacionados a ele, que ganharia muito… Por que essa novela toda?

Tudo isso só mostra que, mesmo que Ronaldinho venha para o Grêmio, não vai ter jeito: por mais que ele marque gols, faça jogadas de efeito… Nunca será um ídolo como Renato.

Pois Ronaldinho foi o melhor do mundo, ganhou muitos títulos. Mas tudo isso longe do Grêmio (onde conquistou só a Copa Sul e o Gauchão, em 1999). Renato foi campeão da América e do Mundo em 1983, jogando pelo Grêmio.

E mesmo que Ronaldinho acabe (se é que virá) conquistando a América e o Mundo pelo Grêmio em 2011 (aliás, boa lembrança: temos uma Libertadores pela frente, importante demais para ficarmos nessa porra de “leilão” por um jogador), jamais ocupará o lugar de quem é, por direito divino (neste caso, derivado de merecimento), o maior de todos no coração dos gremistas.

DÁ-LHE, RENATO!