O “fundão” no poder

Recebi a imagem acima via WhatsApp. Achei simplesmente genial, em especial pela explicação do que é o PSL – partido pelo qual Jair Bolsonaro foi eleito presidente em 2018, apesar de ter se desfiliado ano passado.

Os “encrenqueiros” dos Simpsons, os “valentões”, a “turma do fundão”. É a melhor representação da turma que nos governa há quase dois anos.

(Também diz bem quem são Donald Trump e seus apoiadores nos Estados Unidos, que não aceitam a derrota eleitoral e querem tumultuar a transição de governo.)

Temos um presidente – com apoiadores que fazem jus à fama de “robôs”, já que não pensam por si próprios – que se recusa a cumprimentar Joe Biden pela eleição por ser “capacho” de Trump. Que boicota a vacina da Sinovac contra a covid-19 por temer a concorrência de João Doria na disputa pelos votos da direita na eleição presidencial de 2022 e chega a celebrar a suspensão dos testes do imunizante (ou seja, indiretamente comemorou o falecimento de um voluntário que, comprovadamente, não tem relação com os estudos). Que “caga e anda” para as mais de 160 mil mortes causadas pela pandemia no Brasil e, como se não bastasse, destila homofobia para se referir a quem, com razão, se preocupa em não contrair nem propagar a doença.

Nos Estados Unidos, a boçalidade em pessoa deixa a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro, por bem ou por mal. Já o nosso ainda tem pouco mais de dois anos de mandato, e inspirado por Trump provavelmente vai tumultuar o processo eleitoral em 2022 caso seja derrotado. O que restará de Brasil após essa tragédia?

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