É TETRA!

É TETRA

Foto: Mike Powell, Getty Images

17 de julho de 1994. Há um quarto de século, a Seleção Brasileira conquistava a Copa do Mundo nos Estados Unidos, e eu finalmente podia contar uma história do Brasil campeão assim como outras pessoas mais velhas. O triunfo contra a Itália foi sofridíssimo: 3 a 2 nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação. (Um pouco de como isso se deu – e as superstições envolvidas – contei aqui, um mês atrás.)

O que poucos sabem é que antes dos pênaltis houve um solitário grito de gol na Rua Laurindo, bairro Santana, em Porto Alegre. Era o endereço onde a minha avó Luciana morava junto com a falecida irmã Sílvia, e onde assisti ao jogo junto delas, do meu pai Cesar e do meu irmão Vinícius.

A tia Sílvia tinha ido ao banheiro e justo nesta hora o Brasil foi ao ataque; começamos a gritar “chuta”, “bate pro gol” e coisas do gênero. Para ela, que não sabia o que estava acontecendo, tamanha gritaria só podia ter uma causa: gol do Brasil.

Logo depois, ela entrou na sala de braços abertos e gritando GOOOOOOOOOOL… Para a frustração dela, nossa cara era de espanto pelo insólito AVIÃOZINHO e não de alegria pelo gol que jamais saiu com a bola rolando naquele domingo.

Parece que foi agora há pouco, mas lá se vão 25 anos daquela tarde em que Galvão Bueno gritou enlouquecidamente que o Brasil voltava a ganhar uma Copa depois de 24 anos: sim, 1994 está temporalmente mais próximo de 1970 do que dos dias atuais.

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