Já tinha pensado nisso faz tempo. Lá em 2013 cheguei a escrever um texto sobre o assunto. Mas agora tomei uma decisão: em breve, finalmente, irei “cometer facebookcídio”.
Sei que muita coisa mudará. Não terei mais 200 cumprimentos pelo meu aniversário (já que as pessoas hoje em dia têm nas redes sociais sua “agenda”). Perderei contato com quem não tiver meu e-mail ou telefone (para falar comigo via WhatsApp ou Telegram). Por isso, anunciei a decisão antes de encerrar a conta no Facebook – e assim dará tempo para quem quiser pegar meus novos endereços na internet.
Mas também me livrarei de muita “tralha”. Não me refiro a pessoas, e sim à overdose de informações que circula no Facebook. Tem muita coisa útil, importante. Mas a maioria é bobagem. Não é tão necessário saber, por exemplo, que fulano de tal está no bar x com y pessoas (e o negócio é tão maluco que é difícil não “entrar no jogo” e acabar fazendo as mesmas coisas). Assim como não deve ser nada agradável acontecer algo do tipo você gostar de uma pessoa e aparecer na sua linha do tempo que ela começou um relacionamento sério (e com alguém que obviamente não é você).
Também estarei livre de me deparar com coisas relacionadas a Onyx Lorenzoni, Jair Bolsonaro, Revoltados Online, Olavo de Carvalho, Rodrigo Constantino, TV Revolta etc. (na real já bloqueei tudo isso no Facebook, mas sempre surgem coisas novas – e piores). Sem contar que aqui comentário-mala não tem vez: eu exerço meu papel de moderador.
Resumindo: de modo geral, vai ser melhor.
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