Fui votar por volta do meio-dia, por acreditar que teria menos gente em horário de almoço. Mero engano… Minha seção tinha uma fila que lembrava muito o trânsito de Porto Alegre: não andava. E assim, além de esperar muito, também passei bastante calor, pois não corria sequer um ventinho.
Quando me dirigia à seção eleitoral, reparei na grande quantidade de santinhos atirados na rua. E assim como fiz em 2010, decidi fotografar.
O calorão que fazia na hora que fui votar só podia indicar uma coisa: chuva. Pois bem: já choveu à tarde em Porto Alegre, e ainda deve vir mais água. E essa papelada toda, que poderia muito bem ser reciclada, já está na rede de esgoto pluvial ou entupindo bueiros (leia-se “contribuindo para alagar a cidade”).
Mas também é bom não esquecer de uma coisa: cuidado para não culpar só os candidatos. De nada adianta o eleitor pegar um santinho e jogar no chão, contribuindo com a sujeirada (sim, isso acontece muito).
E a poluição dos carros, fizeram barulho e sujaram o ar queimando dinheiro em combustível dias e dias. A sujeira do ar não entope vala como o papel, intoxica vidas, sobremaneira de seres humanos. Estes desrespeitos devem ser visto como crime. Desperdício de riqueza diante de tantas dores sociais, agredindo as pessoas, o meio ambiente, numa disputa pela escolha, onde o argumento é um plano do candidato, a ser trocado pela direito de representar. É imperativo para a representação democrática, que seja ela participativa. Assim nenhum plano apresentado tem legitimidade democrática, pela degradação ambiental produzida, pelo passivo social e pela ironia dele ser nada mais do que uma aspiração individual.
http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/eleicoes/2012/noticia/2012/10/idosa-escorrega-em-santinhos-morre-por-complicacoes-da-queda-em-bauru.html