No final de fevereiro, quando o goleiro do Caxias, André Sangalli, defendeu quatro pênaltis em cinco contra o São José, pela semifinal do 1º turno do Gauchão, saiu um texto no Carta na Manga com o sugestivo título de “O Duckadam da polenta“. Referência não só à colonização italiana da Serra Gaucha, como também a um lendário goleiro – ou melhor, portar (que é como se diz “goleiro” em romeno).
Trata-se de Helmuth Duckadam, portar do Steaua Bucureşti, que defendeu quatro pênaltis na decisão da Liga dos Campeões há exatos 25 anos, no dia 7 de maio de 1986. Pela primeira vez, um clube da Romênia chegava à final; o adversário era o Barcelona, que sonhava em pela primeira vez conquistar a taça que o arquirrival Real Madrid já levantara seis vezes. O jogo foi disputado em Sevilla, na Espanha: nem preciso dizer que os blaugranas “tomaram” as arquibancadas do estádio. O Barça jogou praticamente em casa, aumentando ainda mais seu favoritismo.
Nem vou falar do jogo (vencido pelo Steaua nos pênaltis por 2 a 0, após empate sem gols com a bola rolando), já que o Natusch, especialista em fotbal al romaniei do Carta na Manga, escreveu sobre a partida. Assim como a história do goleiro Duckadam já está bem contada no link que citei do Bola Romena. Só quero render homenagens ao grande portar, que naquela noite de 1986 levou o futebol romeno à maior glória de sua história. Ah, e ele não foi igualado por Sangalli, já que este não pegou os quatro pênaltis em sequência.
BRAVO, DUCKADAM!
(Impressionante o silêncio do estádio quando o Lacatus faz 1 a 0. Parece que estavam prevendo o pior)
Também notei… Estavam sentindo que aquela noite era do Duckadam.
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