No final de abril, quando aproximava-se a data da convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo, defendi que Dunga não deveria levar Neymar. Falei do “grupo formado”, que o jogador nunca tinha sido chamado etc. Isso porque eu não tinha bola de cristal para prever o que aconteceria em setembro.
Neymar tinha propostas para deixar o Santos, mas foi mantido no clube, assinando um contrato milionário. Que também lhe deu o direito de fazer o que bem entender, e de escolher quem treinará o time. Isso obviamente não está escrito no documento, mas é o que se verifica na prática, com a demissão de Dorival Júnior por ter cometido o gravíssimo erro de barrar Neymar por mais um jogo, por conta dos impropérios ditos por ele na semana passada. O troço é tão bizarro, que o “indisciplinado” passou a ser Dorival, e não o mimado jogador.
É de se fazer a pergunta: é esse o jogador que faria o Brasil ganhar a Copa na África do Sul?
Só imagino se Dunga tivesse levado Neymar, e ele fizesse cara feia por ser reserva. Certamente a “grande mídia” teria mais um motivo para malhar Dunga: a grande “injustiça” do “gaúcho grosso” contra o “futebol-arte”…
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É, é esse cara que eu lamento que não tenha ido à Copa.
Devemos bater palmas para os artistas.
Já para os arteiros recomenda-se usar a palma da mão de outra forma.
Ou pelo menos recomendava-se, já que agora a lei proíbe.
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