Em boas mãos

Confesso que pensei em escrever um post do tipo “10 motivos para torcer por Holanda ou Espanha”, só para parecer imparcial. Pois seria fingimento mesmo: minha torcida era pela Laranja Mecânica.

Mas não se pode negar que a Copa do Mundo ficou em boas mãos (dentre as disponíveis, pois a seleção que jogou melhor durante a maior parte da Copa foi a Alemanha e a que eu mais torci foi o Uruguai). Até porque, se aquelas holandesas expulsas do estádio (hey, PIFA, vai tomar no COBRE!) lá no começo da Copa eram maravilhosas, as espanholas não devem nada a elas.

E o título da Fúria, depois de muitas “amareladas” no passado (tanto que nos palpites mais furados desta Copa, eu previ que a Espanha seria desclassificada nas oitavas-de-final pela Costa do Marfim), me faz acreditar que o Grêmio será campeão brasileiro com três rodadas de antecipação, Loco Abreu será o artilheiro, Silas será unanimemente escolhido o melhor técnico, e os ETs trarão de volta a irmã de Fox Mulder.

Ah, e eu ouvi falar que o polvo Paul, após consultar o Professor Hariovaldo, preveu que Serra perderá a eleição.

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7 comentários sobre “Em boas mãos

  1. O jogo de hoje foi muito bom mesmo, apesar dos exageros. Eu tava torcendo pela Espanha, confesso que o fator estético foi bem importante, mas também tive pena da Holanda, de verdade.
    Quanto à previsão do polvo, ele bem que podia acertar mais essa vez, né? haha

  2. Eu mantive por durante todo esse tempo o sentimento de que a única Copa que me interessava este ano era a Copa Libertadores, mas acho que a vitória da Espanha foi bom para o futebol, porque a Holanda além de jogar feio ainda era um time desleal. Só ontem, nos 90, o juiz deveria ter expulsado uns dois da Holanda. O que que foi aquele pé no peito do espanhol?
    A vitória da Holanda seria um crime para o próprio futebol holandês. Imagina aquela seleção ali fazer o que a de Guliti, Van Basten, Ricard, Cruyff, os de Boer, Bergkamp, entre tantos outros craques, não conseguiram?

    O brabo vai ser aguentar certos treinadores defendendo o 4-5-1 devido ao fato dos 3 primeiros colocados da Copa jogar nesse esquema…
    Mas o fato do treinador da Espanha ser um “renegado” me dá esperanças para a Copa que me interessa. Quem sabe não seja o ano da consagração dos renegados? KKK

    • Aquela VOADORA no peito do espanhol foi punida só com amarelo – deveria ter sido vermelho direto, e De Jong, autor da AGRESSÃO, deveria ter saído do estádio PRESO.

      Torci para a Holanda mais pela tradição do que pelo futebol apresentado nessa Copa, extremamente burocrático. Sneijder joga muita bola, o problema é que é só ele… Já a Espanha tem um ótimo time, onde podemos citar vários jogadores que se destacam: Casillas, Puyol, Iniesta, Villa, Torres (apesar de não ter ido bem na Copa), dentre outros. E se foi a campeã com o pior ataque (só oito gols em sete jogos), em compensação sempre dominou todas as partidas que disputou (inclusive a estreia, em que a derrota para a Suíça se deu por conta da falta de lógica que faz o futebol ser essa coisa apaixonante), sem passar maiores sufocos.

      Quanto à consagração dos “renegados”, Vicente del Bosque pode ser um deles, mas compará-lo com Celso Roth é forçar demais a barra, vamos combinar… http://pt.wikipedia.org/wiki/Vicente_del_Bosque

      • Concerteza o nível entre o treinador espanhol e o buRoth ñ dá para comparar eu falei mais no sentido de ser renegado mesmo (ele foi demitido do Real Madrid e estava sendo questionado na seleção).

        Na verdade eu confio mais na tradição do Campeão do Tudo, a de levantar os caídos (sejam clubes na rabeira da tabela, sejam treinadores perdedores), do que no buRoth (eu não seria doido a esse ponto).
        Afinal nos últimos anos nenhum treinador que ganhou título no Inter chegou festejado no aeroporto. Bem pelo contrário…

  3. A Espanha é um equivalente do Fluminense em nível nacional: nunca fez mal a ninguém, fica ali, quietinha, na dela, e muito de vez em quando ganha alguma coisa, só pra lembrar aos outros da sua existência. Deve agora retornar à velha rotina de “o importante é competir”.

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