A Carnavalização da vida

Quarta-feira, postei sobre a “felicidade do Natal”. Algo que para mim é tão falso quanto o tal “espírito”. Afinal, não acredito nem em Papai Noel nem em Deus para comemorar o nascimento de Cristo. Citei um artigo do Luiz Carlos Azenha no Vi o Mundo sobre a “obrigação de se divertir”, que me lembra bastante a “obrigação de se sentir feliz no Natal”.

Eis que, no mesmo local, acho outro ótimo texto do Azenha sobre a chamada “Carnavalização da vida”, em que posta trechos de outro artigo, também excelente, de Umberto Eco, sobre isso. Numa das passagens, Eco diz:

Mas precisamos refletir sobre o fato de que a Carnavalização total não satisfaz o desejo, só aumenta. Prova disso encontramos nas discotecas, onde depois de toda a dança e todos os decibéis os jovens ainda saem para a gincana da morte em alta velocidade nas avenidas.

Leia o texto completo aqui.

2 comentários sobre “A Carnavalização da vida

  1. Pingback: A carnavalização da vida : deus

  2. o que vemos hoje e cada vez mais a obrigacao da felicidade. simplesmente quando saimos do trabalho temos a obrigacao de ir para casa descansar, ter nosso ocio, nos divertir. o problema e que vira uma obrigacao, vc ja nao descansa mais a hora que quer, vc tem a hora do descanso. e tudo isso gracas a vida do trabalho.

    o pior de tudo e saber que esses momentos que deveriam ser de descontracao, e de ocio estao sendo invadidos pelos mercados. e o mercado da diversao, a industria do entretenimento.

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