As recentes descobertas a respeito do esquema do DETRAN colocam o (des)governo Yeda em uma situação ainda mais delicada. Já há quem considere grande a chance de um processo de impeachment contra a (des)governadora.
Mas não me parece muito boa a possibilidade da Yeda deixar o cargo. Se a Constituição determinasse a realização de nova eleição em caso do(a) titular do cargo de governador não cumprir mais da metade do mandato, valeria a pena. Porém, se sai a Yeda, entra o Feijó, ainda mais direitoso, até 2010. E aí, meus amigos…
Enfim: nada está tão ruim que não possa piorar.
Cão Uivador 
Sabe que eu não sei se entre Yeda e Feijó, ele seria pior? Pois ele, enquanto empresário, estaria defendendo o interesse de seus pares, a iniciativa privada local. Lógico, jamais escolheria deliberadamente quaqlquer um dos dois. Mas, enquanto Yeda e sua trupe defendem as aracruz-credos da vida para manter financiamentos eleitorais e verba extra para propinas e maquiavelices, Feijó provavelmente não daria tanto privilégio às empresas estrangeiras quanto às locais. Afinal, os Demo querem que suas grandes empresas dêem mais lucro… Não sei se essas idéias são muito claras, mas, resumindo, a Yeda governa sem objetivos, e o Feijó teria objetivos um pouco mais delineados…
Abraços e espero contrapontos pro debate!
Pablo,
É possível que com o Feijó no governo, aconteça essa defesa da iniciativa privada daqui. Mas o ideal seria o governo priorizar o pequeno empresário: os grandes não precisam de apoio do Estado. Assim, sair a Yeda para entrar o Feijó não representaria uma mudança positiva para quem mais precisa…
Sem contar que, com Feijó governador, podemos no mínimo dizer adeus ao Banrisul, já que desde a campanha eleitoral ele dizia ser favorável à privatização.
Mas, mesmo se discordando do Feijó, não dá para negar: ele é um cara autêntico. Na campanha eleitoral, dizia abertamente ser favorável às privatizações, a ponto de ser “calado” pela coordenação de campanha da Yeda.
Abraços!