Eu detesto o mês de dezembro. Nada contra as pessoas que nele nasceram, como o meu pai e o Oscar Niemeyer, afinal, eles não puderam escolher…
O problema é a hipocrisia desta época. Está chegando o tal do Natal. Uma festa originalmente cristã, mas que hoje é um dos símbolos maiores do capitalismo. E eu, além de não ser cristão, também não sou capitalista. Ou seja: Natal não tem o menor sentido para mim!
Mas não tem como escapar: chega o dia 25 e vem todo mundo com aquela besteira de “feliz Natal”. Eu me recuso a dizer isto. Não que eu deseje que todo mundo se foda: é que como acho Natal uma grande bobagem, eu me sentiria hipócrita ao desejar “feliz Natal”. No máximo, desejo “boas festas” – afinal, é uma festa, então que seja boa (aproveito para beber bastante e esquecer o estresse do final de ano).
A única parte boa é, no meu caso, a reunião de família, com bastante cerveja e este ano uma novidade: peru assado na churrasqueira e para se comer quente – chega de carne fria!
Mas fica um aviso para que não me achem “rabugento”: não me mandem mensagens de “feliz Natal”. Pois eu não irei respondê-las.
Pior que as mensagens recebidas é o “fundo musical” do período.
Rodrigo…
FELIZ NATAL 11111
FELIZ NATAL, Rodrigo.