Macartismo escolar

Ano passado, se falou bastante sobre uma opinião reacionária matéria do panfleto da revista Veja acerca do conteúdo oferecido aos alunos de diversas escolas – inclusive o Colégio Anchieta, de Porto Alegre.

Não foi caso isolado. O mais recente é de um professor de Sociologia em um colégio particular de Porto Alegre. Em uma turma de terceiro ano do Ensino Médio, tudo corria bem até a hora de se estudar Karl Marx.

Dias depois, a coordenadora informa que pai e mãe de uma aluna desejavam ter uma reunião com ele. Recebe das mãos dela o material que tinha feito, agora cheio de pontuações feitas pelos pais.

A mãe o acusou de “manipulativo” (sic), disse que o cálculo de mais valia “não confere” e sublinhou até mesmo erros de digitação. No fim do texto, escreveu um bilhete com a palavra “interece”, assim mesmo com “c”, acusou o professor de não usar o material didático e de não dar chance aos adolescentes de fazerem sua própria “análise crítica”.

Leia a íntegra no Da Cidade.

3 comentários sobre “Macartismo escolar

  1. O pior é eles dizerem que a educação capitalista é “normal” isenta de ideologia como vi um deputado do PP essa semana dizendo que as crianças do MST tinham que ir para uma escola “normal” porque a do MST era ideologizada!

    Lecionar nas instituições privadas é barra! Lá o cara tem uma liberdade de expressão… KKK

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