Ano passado, se falou bastante sobre uma opinião reacionária matéria do panfleto da revista Veja acerca do conteúdo oferecido aos alunos de diversas escolas – inclusive o Colégio Anchieta, de Porto Alegre.
Não foi caso isolado. O mais recente é de um professor de Sociologia em um colégio particular de Porto Alegre. Em uma turma de terceiro ano do Ensino Médio, tudo corria bem até a hora de se estudar Karl Marx.
Dias depois, a coordenadora informa que pai e mãe de uma aluna desejavam ter uma reunião com ele. Recebe das mãos dela o material que tinha feito, agora cheio de pontuações feitas pelos pais.
A mãe o acusou de “manipulativo” (sic), disse que o cálculo de mais valia “não confere” e sublinhou até mesmo erros de digitação. No fim do texto, escreveu um bilhete com a palavra “interece”, assim mesmo com “c”, acusou o professor de não usar o material didático e de não dar chance aos adolescentes de fazerem sua própria “análise crítica”.
Leia a íntegra no Da Cidade.
Agora que notei: o post que citei no começo foi postado há exatamente um ano! Dia 27/08/2008!
Putzgrila! Só falta eles mandarem ele ensinar que Karl Marx era do mal!
O pior é eles dizerem que a educação capitalista é “normal” isenta de ideologia como vi um deputado do PP essa semana dizendo que as crianças do MST tinham que ir para uma escola “normal” porque a do MST era ideologizada!
Lecionar nas instituições privadas é barra! Lá o cara tem uma liberdade de expressão… KKK